Imagine-se uma ruína, um não-lugar do outro lado de uma ponte suspensa pelos fios da imaginação. Lá mora gente, uma gente estranha que sobrevive matando o tempo no faz-de-conta, fragmento a fragmento. Desvendam um crime muito antigo, jogam às tabernas e brincam com pedras, vagabundos, reis, adivinhos, heróis, assassinos e guerras longínquas. A sua vida é fazer algo acontecer enquanto esperam que algo aconteça. Olho por olho, durante uma hora, somos suas testemunhas e cúmplices. Ou não fosse também nosso este tempo que se mata.
Texto do grupo, a partir da releitura de obras da dramaturgia universal, notícias locais e elementos da cultura pop
Interpretação Adriana Martins, Cassandra Monteiro, Diogo Guerra, Joana Nobre, Marcela Fanqueiro, Mariana Ferreira e Mónica Cadete
Direção António Fonseca e Pedro Lamas
Cenografia e figurinos Filipa Malva
Desenho de luz Jonathan de Azevedo
Direção musical Cristina Faria
Músicos Diogo Figueiredo e Miguel Alves
Assistência de cenografia e figurinos Cassandra Monteiro e Mónica Cadete
Direção de produção Cátia Oliveira
DATA 08 junho 2017 21h30
LOCAL Auditório TAGV
CLASSIFICAÇÃO M/14
PREÇO 2€