O que faremos nós das pequenas pedras que a vida por achá-las inúteis devolve insolúveis ao coração’ (António Amaral Tavares in Um dia, Um homem, 2024)
Todas as experiências quotidianas ou extra quotidianas ou de pico são vividas num corpo vivo. Este corpo que é carne e símbolo tem aptidão para escrever poesia no espaço e, deste modo, espantar e embelezar a realidade. Através do movimento e das paragens cria-se rima, ritmo, palavra.
A poesia vivida integra as emoções, cria revolução. Cria a possibilidade de um mundo melhor.
O que temos como alternativa?
Esta performance conta histórias de corpos e de pessoas que aspiram a paz através da suave tatuagem da poesia. A paz implica o acolher das diferenças. Para tal seguiremos a metodologia de Jacques Lecoq do corpo poético e basear-nos-emos em poetas portugueses (e.g., Fernando Pessoa, António Amaral, Herberto Helder).
Assim como lavamos o corpo deveríamos lavar o destino, mudar de vida como mudamos de roupa — não para salvar a vida, como comemos e dormimos, mas por aquele respeito alheio por nós mesmos, a que propriamente chamamos asseio (Fernando Pessoa in Livro do Desassossego, 1982).
Data 12 MAIO
Hora 21H30
Local TAGV
Duração aprox. 1h00
Classificação M12
€5 — €2