Da penumbra ergue-se uma sombra, aflora um gesto, ecoa um som nunca ouvido – fragmentos de memória das coisas e de um corpo que não se conhece mas se reconhece. O fluir do tempo, que tudo arrasta e dilui, é veículo da torrente da memória que desagua no mar e impele à partida, ao sonho e ao desassombro. Por isso se precisa de um cais, onde o imaginário coletivo encontra terra firme e preenche o vazio de quem fica, de quem eternamente regressa e de quem finalmente aí se reencontra.
Conceção artística e musical GEFAC
Coreografia GEFAC e Leonor Barata
Cenografia GEFAC e Filipa Malva
Figurinos Filipa Malva
Vídeo Eduardo Pinto
DATA 09 junho 2017 21h30
LOCAL Auditório TAGV
CLASSIFICAÇÃO M/4
PREÇO 2€